domingo, 15 de março de 2009

Uma outra leitura sobre sociedade e religião

Charge, classes sociais.



Olá a todos, este é o meu primeiro post no blog, obrigado principalmente ao Pedro pela chance concedida, pelo pedido atendido. Bom, sou Lurick Rodrigues, 15 anos, um estudante da 1ª série do Ensino Médio, na Bahia. Esclarecendo, não irei fazer longas postagens como meus companheiros, afinal não tenho paciência para tanto, serei um pouco claro e objetivo, a fim de passar minha opinião, apenas isso. Acho que já me apresentei como devido. Em resposta também ao Pedro, peço que ele cite a fonte da pequena história que inseriu no contexto do seu post, seria interessante, pra melhor compreensão.

Sou um católico não tão católico, servindo de mostra do que falou o Pedro Torres, no artigo anterior. Fui criado católico, crente em Deus, demonstrando certo medo a ele. Hoje, com os questionamentos, estão ficando mais claros na minha cabeça os conceitos de cada. Não deixando o medo por Deus, afinal sou um mortal, ainda acredito que ele seja o todo poderoso. Em questão a isso, ontem, sábado, estava na missa da comunidade que participo. E como de costume, ao menos no catolicismo, após o evangelho o padre nos deu a reflexão de tudo aquilo. Recapitulando o que foi dito por ele, a religião, o Deus em si, prega uma liberdade (ele deixou isso vagando, mas creio que seja a liberdade de expressão). Mas o próprio Deus impõe sentimentos aqueles que seguem à bíblia.

Vejamos: "Trabalharás durante seis dias e farás todos os teus trabalhos, mas o sétimo dia é sábado dedicado ao Senhor teu Deus. Não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu escravo, nem tua escrava, nem teu gado, nem o estrangeiro que vive em tuas cidades. Porque o Senhor fez em seis dias o céu, a terra e o mar e tudo o que eles contêm; mas no sétimo dia descansou. Por isso o Senhor abençoou o dia do sábado e o santificou”

Deus impôs esse sentimento, de que todos devemos descansar também no sétimo dia, isso não é permitido no capitalismo, aquele que descansa no sétimo dia, acaba ficando pra trás. É meio contraditório à liberdade.

E porque a igreja é contra o aborto? Ela pensa que é covardia tirar a vida de um ser que não sabe ainda a razão da vida. Covardia por covardia, e eles pregam catolicismo em um ser que ainda também não sabe o sentido da vida. Querem mais e mais seguidores, como também foi falado por meu amigo Leandro, no post anterior. Quanto a igreja não já matou? Matou Galilei, porque disse que a terra era redonda, apenas questionando as teorias já existentes, isso atrapalhou e muito a evolução da sociedade. E o estupro, não seria pior? Eles vêem apenas o problema em si, não analisam que o causador da morte das duas crianças, foi o estuprador, que cometeu um ato ilegal. Era contra a vontade dela. De acordo também, a nossa avançadíssima tecnologia na medicina que afirmou que a garota não seria capaz de reproduzir aqueles dois seres, era imatura! Que religião é essa que só vê o caso em si, não analisa ambas as partes?


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"Digamos que seja necessário dois cientistas em uma tribo, mas há três cientistas, os dois melhores pegam o emprego, e o terceiro, sem emprego, vira faxineiro. Não podemos negar este fato. Se faxineiro fosse desnecessário na sociedade, ele não ganhava dinheiro, mas é, embora que pouco, e isso é refletido no seu salário. O dinheiro é puramente representativo para isso e por isso que eu acho que o mercado capitalista é o que faz mais evoluir, embora mais cruel." (Leandro Moura, post anterior)

Caro Leandro, tão interessante achei a sua posição, que decidi destacá-la aqui. É isso mesmo, esse mercado capitalista nos faz evoluir, mesmo sendo cruel, e o mundo quer como? Moleza? Ahhh, dá um tempo. Quem quer moleza, que cague e sente em cima. Desculpem a ignorância. Os melhores ficam por cima sim. Esse daí também é exemplo para as primeiras civilizações, onde eram socialistas, dizendo ser todos iguais, tratar todos iguais. Numa sociedade todos são importantes sim, são de fundamental importância, mas uns têm mais prioridade que outros. E vamos deixar de alienação e questionar tudo que nos for imposto ou só mesmo dito. Até a próxima.



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